Quanto a ela, acho que mais tarde ou mais cedo a vida mostra-lhe o erro (acho que isto também se deve à minha vontade de que ela volte à "normalidade")... Quanto a eles, acho que pouco há a fazer para atenuar, diminuir, minimizar aquela dor... Apagar sei que não...
Ontem enquanto falávamos por facetime diziam-me eles que "estavam bem" e que "a vida continua"... e a minha vontade era dizer já vou a caminho...
Hoje falei com a B. que me dizia que os muçulmanos são as pessoas mais queridas que existem no mundo, e que não podemos condenar uma religião pelo que meia dúzia faz... Eu confesso que desisto de tentar, tal como confesso que não sei o que a minha cabeça vai pensar quando vir a dela à minha frente...
Não sou de condenar o que desconheço. Mas desconheço o que a levou a mudar assim. E condeno esse facto.
Quanto à religião em si, durante a faculdade tive uma cadeira que me permitiu fazer um trabalho sobre a prática do direito nas diferentes religiões, e ainda o guardo.
Por exemplo, a quem rouba, deve ser amputada a sangue frio a mão que usou para o furto, sendo o furto de de maior valor deve-se amputar parte de braço. E assim sucessivamente. (A esta hora estão metade dos leitores a dizer "havia de ser assim aqui...")
E fico-me por aqui.. sempre que falo deste assunto fico com náuseas...
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