De facto é certo e sabido que um cão quando ataca, e prova sangue humano a sua genética nunca mais é a mesma.
Contudo aqui o pobre coitado da imagem foi tratado como o único culpado nesta história. Que cá para mim está muito mal contada!
Sabia-se apenas que “um cão” tinha “atacado uma criança de 18 meses em Beja”, que esse cão era da família e conviveu pacificamente durante nove anos, que a criança tinha um traumatismo crânio-encefálico, e que o cão fora levado para o canil onde será abatido.
Desde logo traumatismo... crânio... encefálico... Isso não acontece nas quedas e pancadas?
Ora parafraseando um artigo que li algures por aí, a melhor informação foi dada pelo Jornal Público: “O animal pertence a um tio do menino, que vive na mesma casa com os pais e os avós da vítima. Em declarações aos jornalistas, o avô da criança, Jacinto Pinto, disse que o cão estava «às escuras» na cozinha da casa quando o menino foi àquela divisão e «caiu-lhe em cima» e o animal atacou-o. O que aconteceu «não tem explicação» porque o cão «era meigo», «sempre conviveu com crianças» e em nove anos de vida «nunca» antes tinha atacado ou feito mal a alguém (…)”,
E diz a veterinária municipal de Beja que foi a natureza cruzada do bicho que o fez matar a criança... Oh jovem, se estiveres a dormir e te cair algo em cima até tu desatas à chapada!
Outra pérola desta história foi o avó da criança ter dito que "Estava desejando há um ano e tal que o bicho fosse abatido, porque não tenho condições para o ter em casa!"
Traumatismo crânio-encefálico...
Outra pérola desta história foi o avó da criança ter dito que "Estava desejando há um ano e tal que o bicho fosse abatido, porque não tenho condições para o ter em casa!"
Traumatismo crânio-encefálico...
Criança que durante a noite anda "sozinha" na cozinha...
Um cão que nunca fez mal a ninguém...
Conheço de perto a história de uma menina que enquanto o seu cão de médio porte, raça pura e dócil como uma andorinha, estava a comer, foi tirar-lhe a taça da comida em jeito de brincadeira e o simples acto de ele sentir que ia ficar sem comida fez-lhe morder a bochecha, cicatriz que ainda hoje carrega...
A culpa não foi da menina, não foi dos pais... Foi do cão, que acabou abatido.
Não consigo pensar de outra forma: pobre criança, pobre cão.
ResponderEliminarRealmente também me parece uma grande história.
ResponderEliminarE até já ouvi testemunhos que o cão guardava... não sei o quê... lá em casa...e era tudo muito estranho.
Mas não gosto nem faço juízos de valor.
Dá-me pena do cão. Maior pena do anjinho que faleceu, sem merecer. É uma história triste. E eu estou contra o abate. :(
ResponderEliminar